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Circuito das Estações Adidas - Etapa Primavera de Brasília

Garmin Connect - Detalhes da Atividade: Circuito das Estações Adidas: Etapa Primavera - BSB

Foi tudo conforme o script: acordei na hora prevista, tomei um bom café da manhã, me arrumei com calma e, de bike, segui para a Esplanada dos Ministérios, onde é feita a largada da maior parte das corridas que acontecem aqui em Brasília.

Não é um percurso muito fácil ou agradável: excetuando-se a passagem por baixo de um viaduto, não há nenhum sinal de sombra. A primeira metade é feita quase que inteiramente em descida, o que significa que, a partir dos 5 km, existe somente subida aguardando os corredores. Para complicar, resolveram recapear a pista justamente hoje, fazendo com que tivéssemos que correr a parte mais difícil do trajeto respirando o vapor do piche recém pulverizado. Mas, como ele cruza os principais cartões postais de Brasília - Catedral, ministérios, Congresso, supremo, Palácio do Planalto e Praça dos Três Poderes, acabou se tornando o percurso utilizado em grande parte das provas que acontecem por aqui, principalemnte nas promovidas pela Revista O2 e, desta forma, só nos resta conhecê-lo o melhor possível.

Fui dos primeiros a chegar à tenda da equipe, por volta das 7h30min. Larguei a bicicleta dentro da Kombi do Éder e peguei meu kit. No meu número, estava o símbolo do Pelotão Quência, ou seja, ia largar na frente. Fiquei na tenda me hidratando, papeando e ficando cada vez mais ansioso. Revisei a estratégia com o Laurent: largar a 4 min/km e tentar me manter o mais próximo possível deste ritmo, sabendo que na volta, devido à subida, ele fatalmente iria diminuir. Faltando cerca de 15 minutos para 9h, pus-me a trotar e fui para o box de largada.

Lá, tive a oportunidade de ver o Valdenor Pereira dos Santos, que veio a vencer a corrida, ser barrado por não ter tempo em provas anteriores da O2 e ter que apelar à organização para ser admitido no pelotão de elite. Se não o permitissem entrar, eu me ofereceria facilmente para trocar de lugar com ele.

Largada. Segui o Édson, que também ia tentar fazer em 4min/km mas, no primeiro km, ao ver no GPS que tínhamos passado abaixo dos 3'45'', desisti de tentar acompanhá-lo, diminuí o ritmo e tentei me manter na meta, com sucesso. Passei nos 5 km com 19'55'' e passei à subida. A partir daí, o ritmo começou a se degradar: 4'11'', 4'20'', 4'22''. Quilômetro 9 se aproximando e, com ele, a subida do Congresso Nacional - curta mas íngreme: 4'34''. Já estou correndo de olhos semi-cerrados, buscando o último gás, armazenado sabe-se lá onde. Começo a encontrar rostos conhecidos: Rodrigo, tirando fotos; Laurent; Baiano, que me grita:

- Só mantém... só mantém!

Chego exausto em 41'31''. Um pouco acima do que eu imaginava ser possível, mas feliz com a minha melhor marca nos 10k.

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