6ª Corrida de Tiradentes
6ª Corrida de Tiradentes
http://www.corredorderua.com/resultados/2010/corrida_tiradentes/certificado.asp?
Numero=1822
Se eu reclamava do percurso utilizado nas provas do Circuito das Estações
Adidas mas esse consegue ser bem pior: entre o ponto mais baixo, próximo à
Catedral, e o mais alto, no Memorial JK, existe um desnível de quase 100m a
serem percorridos em cerca de 4,80km, uma inclinação média de 2%. Só para se
ter uma ideia, a Maratona de Atenas, considerada a mais difícil dentre as
grandes maratonas por ter uma grande variação de altitude, tem um desnível de
235m a serem percorridos em 27,60km, média de 0,85%.
Essa foi a primeira prova em muito tempo que o Henrique foi me ver. Não me
lembro dele estar presente desde a corrida da União Europeia em maio de
2007. Estava meio na dúvida se ele ia me deixar correr mas, no fim, ficou numa
boa na tenda da equipe enquanto eu completava a prova em 40:42.
Chegamos na tenda em cima da hora. Só deu tempo de pegar o chip e o número com
o Laurent. Trotei menos de 1km e, ao encontrar com a Izaura e a Socorro,
resolvi seguir com elas para a largada. O relógio oficial
estava 5 minutos atrasados e o Raimundo Nonato, de dentro do pelotão de elite,
resolveu anunciar que a largada se daria às 9:15. Um camarada do meu lado ficou
exaltado, gritando que às 9 em ponto ele ia passar por cima, com ou sem largada.
Às 9:00 alguns competidores começaram a avançar e
eu fiquei pensando não ser uma boa ideia, em uma prova promovida pela PM de
Brasília, provocar os policiais do Bope que faziam o cordão de isolamento.
Felizmente, os cadeirantes logo largaram, seguidos pelo pelotão de elite e,
finalmente, dos demais participantes.
A Izaura saiu bem na minha frente. Tentei alcançá-la mas, pelo ritmo, imaginei
que ela ia fazer os 5km. Mantive-a à vista mas fiquei no meu ritmo. A primeira
metade da prova é só descida, e os tempos refletem isso:3'50", 3'59", 3'54",
3'56". No km 4, em frente a Catedral, finalmente a alcancei e ela me
disse para manter meu ritmo. Ultrapassei-a e passei ao caminho
de volta. Existem 2 grandes subidas: uma próxima a Rodoviária e outra logo
após o Centro de Convenções. Essa última termina após o Memorial JK, na praça
do Cruzeiro, e leva ao trecho final do percurso, um declive acentuado onde
treinávamos ladeira no ano passado. Nesse ponto o George, outro francês da
equipe, me passou e gritou algumas palavras de incentivo. Fiz o sprint final à
toda e terminei ainda inteiro, como tem ocorrido nas provas deste ano.
Final de prova, 68º lugar na classificação geral e 13º na categoria M3539. Se
lembra da corrida da União Europeia de 2007 que eu citei no início do post? Só a
título de comparação, terminei-a em 53:25, na 701ª colocação geral e 101ª na
categoria M3034.
http://www.corredorderua.com/resultados/2010/corrida_tiradentes/certificado.asp?
Numero=1822
Se eu reclamava do percurso utilizado nas provas do Circuito das Estações
Adidas mas esse consegue ser bem pior: entre o ponto mais baixo, próximo à
Catedral, e o mais alto, no Memorial JK, existe um desnível de quase 100m a
serem percorridos em cerca de 4,80km, uma inclinação média de 2%. Só para se
ter uma ideia, a Maratona de Atenas, considerada a mais difícil dentre as
grandes maratonas por ter uma grande variação de altitude, tem um desnível de
235m a serem percorridos em 27,60km, média de 0,85%.
Essa foi a primeira prova em muito tempo que o Henrique foi me ver. Não me
lembro dele estar presente desde a corrida da União Europeia em maio de
2007. Estava meio na dúvida se ele ia me deixar correr mas, no fim, ficou numa
boa na tenda da equipe enquanto eu completava a prova em 40:42.
Chegamos na tenda em cima da hora. Só deu tempo de pegar o chip e o número com
o Laurent. Trotei menos de 1km e, ao encontrar com a Izaura e a Socorro,
resolvi seguir com elas para a largada. O relógio oficial
estava 5 minutos atrasados e o Raimundo Nonato, de dentro do pelotão de elite,
resolveu anunciar que a largada se daria às 9:15. Um camarada do meu lado ficou
exaltado, gritando que às 9 em ponto ele ia passar por cima, com ou sem largada.
Às 9:00 alguns competidores começaram a avançar e
eu fiquei pensando não ser uma boa ideia, em uma prova promovida pela PM de
Brasília, provocar os policiais do Bope que faziam o cordão de isolamento.
Felizmente, os cadeirantes logo largaram, seguidos pelo pelotão de elite e,
finalmente, dos demais participantes.
A Izaura saiu bem na minha frente. Tentei alcançá-la mas, pelo ritmo, imaginei
que ela ia fazer os 5km. Mantive-a à vista mas fiquei no meu ritmo. A primeira
metade da prova é só descida, e os tempos refletem isso:3'50", 3'59", 3'54",
3'56". No km 4, em frente a Catedral, finalmente a alcancei e ela me
disse para manter meu ritmo. Ultrapassei-a e passei ao caminho
de volta. Existem 2 grandes subidas: uma próxima a Rodoviária e outra logo
após o Centro de Convenções. Essa última termina após o Memorial JK, na praça
do Cruzeiro, e leva ao trecho final do percurso, um declive acentuado onde
treinávamos ladeira no ano passado. Nesse ponto o George, outro francês da
equipe, me passou e gritou algumas palavras de incentivo. Fiz o sprint final à
toda e terminei ainda inteiro, como tem ocorrido nas provas deste ano.
Final de prova, 68º lugar na classificação geral e 13º na categoria M3539. Se
lembra da corrida da União Europeia de 2007 que eu citei no início do post? Só a
título de comparação, terminei-a em 53:25, na 701ª colocação geral e 101ª na
categoria M3034.
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