3ª Maratona Pão de Açúcar de Revezamento
3ª Maratona Pão de Açúcar de Revezamento
Corrida de revezamento sempre tem algum stress. Na Maratona do Correio Braziliense deste ano, foi um dos participantes que se aquecia enquanto o corredor que ia passar-lhe a faixa esperava, com o cronômetro correndo, que ele voltasse à área de transição. Teve até anúncio através do locutor. Desta vez foi o capitão da equipe que, faltando meia hora para o início da corrida, ainda não tinha chegado - com os chips e números de todos os competidores. Comentei com ele:
- Pelo visto, a pontualidade é britânica, não francesa.
- Já disse que não se pode confiar em francês - completou o francês Laurent.
Desnecessário citar sua nacionalidade. Vencido esse problema, cadê o membro da equipe que largaria em segundo? Chegou quando toda a ordem de largada havia sido rearranjada. Iniciada a corrida, porém, todos os problemas ficaram para trás. A equipe era relativamente homogênea e a diferença entre o melhor e o pior tempo não chegou a 3'.
Diferentemente do ano passado, quando a corrida foi realizada no Eixão Sul, desta vez o percurso foi localizado na Esplanada dos Ministérios que, com todos os seus problemas - ou a minha má vontade em relação a ele - é mais apropriado para uma corrida com área de transição. Os gramados da Esplanada são espaçosos o suficiente para abrigá-la e, desta forma, não é necessário estreitar a pista de corrida, tal como na edição anterior, evitando que o trânsito de pessoas atrapalhasse quem estava correndo. O percurso foi praticamente idêntico ao utilizado nas corridas de 5 km com largada em frente ao Museu da República, acrescido de cerca de 300 m metros para que a distância total percorrida pelas equipes fosse os 42.195 m de uma maratona.
Às vésperas de correr, ainda não estava seguro do ritmo a perseguir. Aqueci por cerca de 15 minutos e, na zona de transição, resolvi configurar o "Parceiro Virtual" para 3'55"/km. Logo surgiu o Colombelli que me passou a faixa. 1º km, 3'42". Tudo bem. Ainda que praticamente imperceptível, o trecho entre o museu e o Congresso Nacional é um suave declive. Km 2, 3'50". O declive continua e ainda tem a contribuição da rampa do Congresso. Km 3: 3'47". Já fiz o retorno e começo a subir. A partir daqui, o ritmo vai baixar inevitavelmente. Km 4: 4'05". Se a rampa do Congresso ajudou na ida, na volta... Km 5: 4'00". Se a ida é um declive quase imperceptível, a volta...
O pessoal da equipe grita, incentivando. Tá na hora de deixar as caretas de lado e fazer bonito. Tento apertar um pouco o passo, à medida que a zona de transição se aproxima. O Edvaldo, acena com a camisa que com ele deixara na hora de largar. Pego-a e passo-lhe a faixa. Travo o cronômetro em 20'46", um pace de 3'53". Beleza.
Permaneço nas redondezas, acompanhando o resto da corrida. Tento adivinhar qual a nossa posição e, quando o nosso último corredor larga, estimo que estamos em 5º! 10 minutos e somente 2 equipes chegaram até o momento, a 1ª com 1 volta de diferença em relação à nossa. 15 minutos e o número sobe para 3. 18 minutos. São 4 equipes na nossa frente e o George, capitão da equipe, aparece acompanhado pelo Domingos.
- Vamos lá correr os últimos metros com ele.
Ele passa e os demais companheiros de equipe correm ao seu lado. Alguém da organização grita:
- Só o último corredor entra!
Deixamos os últimos metros para ele e damos a volta no curral da chegada para comemorarmos juntos. 5º lugar geral nos octetos. Ficamos lamentando o fato do pódio ser somente para as 3 primeiras equipes, ao que alguém lembrou que, com 8 membros em cada, o pódio teria que abrigar 40 pessoas se houvesse premiação para as 5 melhores colocadas. Considerando somente equipes amadoras, ficamos em primeiro lugar já que as que chegaram à nossa frente eram todas patrocinadas. Esse lance de correr só tá dando alegria.
Corrida de revezamento sempre tem algum stress. Na Maratona do Correio Braziliense deste ano, foi um dos participantes que se aquecia enquanto o corredor que ia passar-lhe a faixa esperava, com o cronômetro correndo, que ele voltasse à área de transição. Teve até anúncio através do locutor. Desta vez foi o capitão da equipe que, faltando meia hora para o início da corrida, ainda não tinha chegado - com os chips e números de todos os competidores. Comentei com ele:
- Pelo visto, a pontualidade é britânica, não francesa.
- Já disse que não se pode confiar em francês - completou o francês Laurent.
Desnecessário citar sua nacionalidade. Vencido esse problema, cadê o membro da equipe que largaria em segundo? Chegou quando toda a ordem de largada havia sido rearranjada. Iniciada a corrida, porém, todos os problemas ficaram para trás. A equipe era relativamente homogênea e a diferença entre o melhor e o pior tempo não chegou a 3'.
Diferentemente do ano passado, quando a corrida foi realizada no Eixão Sul, desta vez o percurso foi localizado na Esplanada dos Ministérios que, com todos os seus problemas - ou a minha má vontade em relação a ele - é mais apropriado para uma corrida com área de transição. Os gramados da Esplanada são espaçosos o suficiente para abrigá-la e, desta forma, não é necessário estreitar a pista de corrida, tal como na edição anterior, evitando que o trânsito de pessoas atrapalhasse quem estava correndo. O percurso foi praticamente idêntico ao utilizado nas corridas de 5 km com largada em frente ao Museu da República, acrescido de cerca de 300 m metros para que a distância total percorrida pelas equipes fosse os 42.195 m de uma maratona.
Às vésperas de correr, ainda não estava seguro do ritmo a perseguir. Aqueci por cerca de 15 minutos e, na zona de transição, resolvi configurar o "Parceiro Virtual" para 3'55"/km. Logo surgiu o Colombelli que me passou a faixa. 1º km, 3'42". Tudo bem. Ainda que praticamente imperceptível, o trecho entre o museu e o Congresso Nacional é um suave declive. Km 2, 3'50". O declive continua e ainda tem a contribuição da rampa do Congresso. Km 3: 3'47". Já fiz o retorno e começo a subir. A partir daqui, o ritmo vai baixar inevitavelmente. Km 4: 4'05". Se a rampa do Congresso ajudou na ida, na volta... Km 5: 4'00". Se a ida é um declive quase imperceptível, a volta...
O pessoal da equipe grita, incentivando. Tá na hora de deixar as caretas de lado e fazer bonito. Tento apertar um pouco o passo, à medida que a zona de transição se aproxima. O Edvaldo, acena com a camisa que com ele deixara na hora de largar. Pego-a e passo-lhe a faixa. Travo o cronômetro em 20'46", um pace de 3'53". Beleza.
Permaneço nas redondezas, acompanhando o resto da corrida. Tento adivinhar qual a nossa posição e, quando o nosso último corredor larga, estimo que estamos em 5º! 10 minutos e somente 2 equipes chegaram até o momento, a 1ª com 1 volta de diferença em relação à nossa. 15 minutos e o número sobe para 3. 18 minutos. São 4 equipes na nossa frente e o George, capitão da equipe, aparece acompanhado pelo Domingos.
- Vamos lá correr os últimos metros com ele.
Ele passa e os demais companheiros de equipe correm ao seu lado. Alguém da organização grita:
- Só o último corredor entra!
Deixamos os últimos metros para ele e damos a volta no curral da chegada para comemorarmos juntos. 5º lugar geral nos octetos. Ficamos lamentando o fato do pódio ser somente para as 3 primeiras equipes, ao que alguém lembrou que, com 8 membros em cada, o pódio teria que abrigar 40 pessoas se houvesse premiação para as 5 melhores colocadas. Considerando somente equipes amadoras, ficamos em primeiro lugar já que as que chegaram à nossa frente eram todas patrocinadas. Esse lance de correr só tá dando alegria.
Nenhum comentário