Reportagem do Correio Braziliense II
Não existe uma palavra mais sucinta para descrever o dia de ontem do que "merda". De manhã à noite, era uma aporrinhação atrás da outra. Nem mesmo o trote matinal foi 100%.
Estava precisando de uma boa notícia mas duvidava que ela pudesse vir do treino de hoje. O último aborrecimento só me liberou tarde da noite e, consequentemente, fui dormir às 23:40. Normalmente, as horas de sono a menos de uma noite costumam cobrar seu preço no dia seguinte e, para piorar, a meta do dia era 10 tiros de 400m para 1'24", 6 segundos a menos do que eu vinha praticando até então. Embora eu estivesse fazendo um volume de tiros maior, 15" a menos por km é uma bruta diferença.
Estava trotando quando pensei ter escutado o meu nome. Ainda deve ser algo relacionado à Maratona, pensei com meus botões mas o Brasil - novamente ele - me alertou:
- Me dá um autógrafo? Primeiro na Rede Globo, depois no Correio (Braziliense)... Tá ficando famoso.
- Sério? - vibrei - Quando foi?
- Na segunda.
- Você ainda tem o jornal?
- Vou procurar lá em casa. Se não tiverem jogado fora, trago para você.
Passei pelo Domingos, que me disse:
- A Sônia disse que nós saímos no jornal.
- Tô sabendo. Foi na chegada?
- Ela disse que só estávamos nós dois.
Imaginei ter sido o trote que fizemos juntos, no aquecimento antes da minha largada. Já estava imaginando como ia fazer para afanar o jornal da biblioteca quando uma colega de equipe disse que havia levado a foto do jornal. Realmente, tinha sido no momento que eu imaginara mas, para minha decepção, ela deu o recorte para o Domingos. A mim, só restou inquirir os colegas de trabalho, mais tarde, para saber se alguém tinha guardado o caderno de esportes de segunda-feira. Ufa!, um deles o conseguiu com a mãe. Mais tarde, outro colega me mandou a versão digital do artigo a qual estou publicando abaixo:
Segunda foto no Correio neste ano.
Estava precisando de uma boa notícia mas duvidava que ela pudesse vir do treino de hoje. O último aborrecimento só me liberou tarde da noite e, consequentemente, fui dormir às 23:40. Normalmente, as horas de sono a menos de uma noite costumam cobrar seu preço no dia seguinte e, para piorar, a meta do dia era 10 tiros de 400m para 1'24", 6 segundos a menos do que eu vinha praticando até então. Embora eu estivesse fazendo um volume de tiros maior, 15" a menos por km é uma bruta diferença.
Estava trotando quando pensei ter escutado o meu nome. Ainda deve ser algo relacionado à Maratona, pensei com meus botões mas o Brasil - novamente ele - me alertou:
- Me dá um autógrafo? Primeiro na Rede Globo, depois no Correio (Braziliense)... Tá ficando famoso.
- Sério? - vibrei - Quando foi?
- Na segunda.
- Você ainda tem o jornal?
- Vou procurar lá em casa. Se não tiverem jogado fora, trago para você.
Passei pelo Domingos, que me disse:
- A Sônia disse que nós saímos no jornal.
- Tô sabendo. Foi na chegada?
- Ela disse que só estávamos nós dois.
| A equipe acompanhando o corredor que fechou a prova em direção à linha de chegada. |
Imaginei ter sido o trote que fizemos juntos, no aquecimento antes da minha largada. Já estava imaginando como ia fazer para afanar o jornal da biblioteca quando uma colega de equipe disse que havia levado a foto do jornal. Realmente, tinha sido no momento que eu imaginara mas, para minha decepção, ela deu o recorte para o Domingos. A mim, só restou inquirir os colegas de trabalho, mais tarde, para saber se alguém tinha guardado o caderno de esportes de segunda-feira. Ufa!, um deles o conseguiu com a mãe. Mais tarde, outro colega me mandou a versão digital do artigo a qual estou publicando abaixo:
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| Reportagem do Correio Braziliense sobre a 3ª Maratona Pão de Açúcar de Revezamento |

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