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Corrida de Reis

Minha ex-esposa nunca concordou com minhas corridas. Para ela, tratava-se de um comportamento compulsivo que se assemelhava muito mais a um transtorno mental do que a uma atividade física que me proporcionava saúde, bem-estar, auto-estima. Para ela, correr era errado, o sinal mais evidente de que eu precisava de ajuda psiquiátrica.

O tempo passou e eu me separei. Namorei uma menina que conheci nas corridas mas não foi à frente. Aí eu conheci outra menina. Ela não era corredora mas queria ser, embora faltasse-lhe tempo para isso. Recentemente, as amigas do trabalho resolveram montar uma equipe para participar das corridas de rua de Brasília e ela encampou a ideia. Treinamos um pouco e, no sábado, lá estávamos participando da Corrida de Reis. Eu estava na pipoca, correndo apenas para acompanhá-la. Ela, com a camiseta rosa recém confeccionada da equipe se alinhou na linha de largada para a sua primeira corrida.

E lá fomos nós, num ritmo constante, fazermos os 6kms do percurso. Ela chegou exausta, mas foi a primeira colocada dentre as amigas. Gosto de pensar que a inspirei. Tomara que consigamos correr durante o ano, até o grande objetivo, a Corrida de São Silvestre. Para minha surpresa, ela é bastante competitiva e há uma aposta em jogo a ser ganha no dia 31 de dezembro de 2013. Acho que não vai ser difícil. Te amo, Wandréa Marcinoni.


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