A estrada
Até aqui cheguei. Não foi difícil, devo confessar. O caminho era, em sua maior parte, plano. Existiam algumas poucas subidas, invariavelmente seguidas por descidas que me davam a oportunidade de descansar. Subitamente, o relevo mudou. A estrada à frente é sinuosa e segue serpenteando até o topo das montanhas por incontáveis ziguezagues. Há placas alertando das dificuldades.
Lá em cima é frio mas a vista é de tirar o fôlego. De um lado, há a estrada por onde viemos. Do outro, nosso destino. Uma paisagem que parece retirada de um romance de fantasia se descortina. Para atingi-lo, conto apenas com minhas pernas. Devo prosseguir leve. Tudo aquilo que não for parte de mim deve ter serventia. Se for apenas peso, deve ser retirado das costas e deixado para trás. Quem segue comigo deve estar disposto ao mesmo desapego.
Já trilhei esse caminho antes. Ainda me lembro das dificuldades. Ainda me lembro das vezes que estive prestes a desistir. Ainda me lembro da exaustão. Ainda me lembro do ar rarefeito. Ainda me lembro de ter deitado à noite, o coração batendo a mil e a sensação de ter feito valer à pena.
Lá em cima é frio mas a vista é de tirar o fôlego. De um lado, há a estrada por onde viemos. Do outro, nosso destino. Uma paisagem que parece retirada de um romance de fantasia se descortina. Para atingi-lo, conto apenas com minhas pernas. Devo prosseguir leve. Tudo aquilo que não for parte de mim deve ter serventia. Se for apenas peso, deve ser retirado das costas e deixado para trás. Quem segue comigo deve estar disposto ao mesmo desapego.
Já trilhei esse caminho antes. Ainda me lembro das dificuldades. Ainda me lembro das vezes que estive prestes a desistir. Ainda me lembro da exaustão. Ainda me lembro do ar rarefeito. Ainda me lembro de ter deitado à noite, o coração batendo a mil e a sensação de ter feito valer à pena.
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