Header Ads

Header ADS

Causos de Bicicletas - Pedal da Bundinha


A chinela estava cantando mas não havia realmente nada fora do normal. Senão, vejamos. Dayana foi? Não? Normal. Vovô Mancha estava reclamando? Sim? Normal. De fora, somente o Normal que não apareceu para treinar a Don Orione mas, cá entre nós, isto também está se tornando bastante normal.

O pelotão até que estava se comportando bem, agrupado na maior parte do tempo. Somente no Carrefour do Lago Sul é que Matheus ultrapassou todo o mundo em sua MTB elétrica pedindo para segurar o ritmo.

- Segura aí galera. Quebrou.

Quem não pensou que era mais uma roda do Poletti que tinha ido pro saco - o que seria completamente normal, diga-se de passagem - ou não escutou ou está mentindo. Mas não. O pelotão é que tinha quebrado. Foi a senha para o Paulo acelerar. Afinal, quando o pelotão quebra, é chegada a hora de atacar. O ritmo foi subindo, subindo, subindo. Quando olhei no Garmin a média programada para 33 km/h já tava pra lá dos 36. Quase ritmo de Pelotão do Lago Sul.



A última vez que me lembro de ter visto o Tico foi na altura da QI 23. Ainda elogiei o seu uniforme, igualzinho ao do Botafogo. Inspirava toda a confiança. E toca de acelerar. No Gilberto Salomão um carro travou o acostamento, atrapalhando o pelotão. Até o João xingou o que, definitivamente, não é nada normal. Para piorar, o sinal fechou e todos tivemos que parar. Tá pensando o que? O Pelotão da Evolua é um pelotão civilizado que respeita as regras de trânsito, inclusive sinais vermelhos e faixas de pedestres. Quem fura o sinal tem que pagar uma caixa de cerveja e não vai pensando que serve qualquer Skol, não. De bicicleta, podemos até não entender muito mas de cerveja... Tem que ser no mínimo de trigo. Já passamos da fase de beber milho e outros cereais não maltados há muito tempo, não é mesmo, Memê?

Fizemos a chegada no CNPQ e o Tio Éder, aquele que deveria prezar pela organização do pelote, resolveu assumir seu papel e organizar. Organizou foi uma fuga com o Paulo e o Macedo pra dar na cabeça de todo o mundo. E eu crente que a gente ia voltar de coroinha, batendo papo, falando mal do Tico.

Como era de se esperar, o sinal do Gilberto Salomão estava fechado na volta. Alguém se lembra de já tê-lo pego aberto alguma vez na vida? Sinal fechado, pelotão parado. Já mencionei que somos um pelotão civilizado?

E toma de fazer força. Pelo menos o Deck tá chegando, o sofrimento tá acabando. Estamos nos armando para a chegada quando percebemos um cara vestido de Botafogo do outro lado da rua. Parece ser o Tico. É... É o Tico. Mas, àquela altura, a chegada tá tão perto... Será que paramos pra ver o que aconteceu? Ele tá de pé, parece até estar discutindo... Dane-se... Vamos fingir que não o vimos. A gente perde o amigo mas não perde o KOM.

Com a questão de consciência superada, fizemos a chegada e voltamos para ver se nosso amigo ainda era nosso amigo. Na verdade, ele parecia até melhor do que a pobre da motorista que o atropelara, em pânico ao saber que bastava deixar 10 cheques de R$ 400,00 com o Beto França para resolver a questão da roda quebrada. Não pudemos deixar de constatar que o Tico tinha ficado com a bundinha estragada mas, também, quem mandou pedalar com o uniforme do Botafogo, time mais do que acostumado a cair? Vê se da próxima vez não vai  com o uniforme do Vasco que aí sim é queda na certa.


Nenhum comentário

Tecnologia do Blogger.